No Sábado houve um outro curso de Reiki . Era um grupo pequeno mas harmonioso, como convêm. Acho que correu bem apesar da heterogeneidade entre as pessoas presentes. É fantástico como eu aprendo sempre algo novo e em como me sinto feliz ao fazer cada Iniciação. Acabo sempre cansada mas muito realizada.
Na terça-feira também começou um novo curso de Tarot que é semanal e que também me dá muito prazer em ministrar.
Tenho vindo aperceber-me há algum tempo que algo me era pedido para mudar em termos de carreira. O Dependurado saiu-me duas vezes na casa VI, do trabalho, o que quer dizer que eu deveria parar para compreender que me estava a ser pedido. Apesar de adorar as minhas consultas – a maioria delas -, elas são de facto desgastantes. Talvez tenha que dividir melhor o meu tempo entre as consultas e terapias e os cursos… talvez seja isso.
Sinto-me cansada… Na 4ª feira fui levar a minha doce monjinha ao aeroporto de volta a Amaravati e tive uma enorme vontade de ir com ela. Senti um forte aperto no coração, tal foi a emoção e a tristeza de não ir com ela. O impacto desta emoção foi tal que perguntei ao Tarot, desta vez atraves do meu querido Prof. Vitor Martins, se a minha evolução pessoal, se a minha missão na Terra poderia passar por uma experiência como monja. A resposta foi aquela que eu já sabia. NÃO! Adoro aquele mosteiro, quero viajar, quero ir à Índia - mas esta viagem requer uma prévia preparação visto que este país/continente tem tanto de espiritual como de desumano -, vou ao Brasil, a Figueira ao centro do Trigueirinho, lá para o próximo Inverno, mas vida monástica não é para mim. Eu sou comunicação, eu preciso de pessoas, de Teatro, de cinema, até dos meus jantares com os amigos ao Sábado à noite e de uma ida ou outra – cada vez mais escassas – ao BBC para dançar e espairecer.
Somos estranhos, não somos? Eu gosto da minha rotina, da minha vida, mas cada vez mais preciso de estar sozinha e em retiro, e Amaravati representa isso mesmo; paz e equilíbrio entre os momentos de trabalho em grupo e os de meditação e trabalho pessoal e interno. MAS tu vieste de lá em Novembro, Vera! Pois é, juízo, agora só lá vais em Junho!
Nos últimos quatro anos, só este ano é que tive mais semanas de férias, mas ainda assim, talvez não tenham sido suficientes, visto que os 3 anos anteriores quase nem fui à praia sequer. Lembro-me que em 2006 devo ter ido à minha Zambujeira do Mar, talvez… um fim-de-semana. Ah, mas no próximo ano eu vingo-me! Vou à Índia, sim senhora!
Bom, vou acabar as previsões mensais… Desculpem senão estiverem muito boas, mas a cansaço não ajuda a que a inspiração flua, vai dai, peço a vossa compreensão. Vá, sejam bonzinhos. Eu cá por mim vou tentar melhorar o estado da minha alma.